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Arquivo de etiquetas: valores humanos
Homem novo
Culturalmente, é mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras. Mas foi sempre em nome da paz que todas as guerras foram declaradas. É sempre para que amanhã vivam pacificamente os filhos que hoje são sacrificados os pais… Continuar a ler
A Terra do Nunca
A última parte das suas vidas passaram-na numa rua sem saída. Tinham trabalhado para conseguir a sua casa, sonhado com ela uma vida inteira, poupado para ela uma vida inteira. Era pequena, acanhada e mal dividida. Os condutores que entravam no minúsculo jardim da frente só conseguiam sair de marcha-atrás e com dificuldade. Era a última casa do lado direito, no final do beco estreito. Continuar a ler
Posso
Hoje levantei-me cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite. Continuar a ler
A evolução humana
A evolução humana encontra-se marcada por uma série de diferenciações importantes, que são, ao mesmo tempo, normais e cruciais no contexto do desenvolvimento da consciência. Cada etapa de evolução permite-nos observar as etapas que a precederam, bem como as características que lhe foram adicionadas e que as transcendem. Continuar a ler
Ser verdadeiramente rico
Este foi o meu primeiro aniversário longe de casa. Senti falta da minha mãe, da minha irmã, e seguramente do bolo especial que a minha mãe sempre fez para o meu aniversário. Continuar a ler
O presente de Natal do Pequeno Anjo
Era uma vez – segundo a contagem do tempo dos homens, há muitos, muitos anos, segundo o calendário do céu, há apenas um dia – um anjinho triste, conhecido em todo o reino celestial por Pequeno Anjo. Continuar a ler
A batalha de Natal
— Só mais seis dias — disse Neli.
Enquanto a filha tentava assobiar Noite Feliz, a mãe repetiu, pensativa, numa voz que não soava alegre: Continuar a ler
A irritação tóxica
Aquele que domina a sua cólera,
domina o seu pior inimigo.
Confúcio
Todas as nossas emoções existem para serem sentidas. Como parte delas, sentir-se irritado é algo normal e universal. De acordo com a forma como a utilizamos, a irritação pode ser uma emoção geradora de energias ou uma emoção tóxica. Continuar a ler
Mieko e o Quinto Tesouro – Livro de leitura integral
Eleanor Coerr
Para as crianças de Nagasaki
Quando a bomba foi lançada sobre Nagasaki, a aldeia de Mieko ficou em ruínas e a mão da menina ficou gravemente ferida. A maior paixão de Mieko é a caligrafia mas, agora, mal consegue segurar um pincel. Sente, também, com tristeza, que perdeu aquilo que lhe permite pintar: o lendário quinto tesouro, que significa “beleza de coração”. Forçada a ir viver com os avós e a frequentar uma nova escola, a coragem de Mieko é duramente posta à prova. Contudo, a menina aprende que o tempo e a paciência podem ajudá-la muito, inclusive a reencontrar o quinto tesouro.
Continuar a ler em pdf Mieko e o Quinto Tesouro – Eleanor Coerr
A manhã do Dia de Natal
Rob tinha quinze anos e vivia numa quinta. Todas as madrugadas se arrastava para fora da cama para ajudar a mungir. Às vezes, sentia que o esforço era demasiado. Continuar a ler
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. Continuar a ler
A criança e a vida
Companheira do sol e das raízes, cheguei à grande cidade. Numa mão levava o diploma, na outra, o medo. O resto era a história antiga da minha solidão e da minha esperança… Continuar a ler
O dragão azul e o dragão amarelo
No País do Sol Nascente, pelo vigésimo aniversário da sua coroação, o Imperador resolveu decorar a sala do trono do palácio com o mais belo biombo que alguma vez se vira. Convocou assim o pintor mais célebre do Império, que vivia numa gruta longe da cidade. Continuar a ler
Águas vivas
A manjedoura vazia
— Já não há mais nenhuma — disse Michael, empilhando a última caixa no átrio da minha casa.
Inspecionei as embalagens poeirentas com alguma expectativa. Estas decorações de Natal, que tinham sido guardadas depois da morte da mãe de Michael, simbolizavam, de alguma forma, o nosso futuro como casal. Tínhamos, até agora, partilhado todo o tipo de atividades típicas da quadra: festas, compras, decorações. Mas, como íamos casar dentro de alguns meses, eu queria criar algumas tradições que fossem só nossas.
Algo de significativo e de único para ambos. Continuar a ler
A senhora é rica?
As duas crianças, de casacos gastos e já demasiado pequenos, encolheram-se junto à porta:
— Por favor, a senhora tem alguns jornais velhos? Continuar a ler
Cooperação / Competição
O esquema de relação interpessoal predominante na nossa sociedade parece ser o da competição, em muitos casos não num sentido construtivo, mas sim no da disputa ou rivalidade mesquinha entre pessoas. Continuar a ler