Nesta história emocionante, uma menina escuta como, há muito tempo atrás, uma outra menina ruiva — a sua bisavó — chegou ao outro lado do oceano com o seu irmão mais velho para se reunirem aos pais imigrantes, numa terra estranha chamada América.
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Medo:do mais medroso ao mais corajoso
ALARME
Achas que és medroso? Às vezes, ter um pouco de medo é bom, porque… imagina que não tínhamos medo de nada. Éramos capazes de ver um buraco no chão e meter lá a mão sem pensar no assunto duas vezes. Todavia, o medo é como um alarme que nos avisa: Continuar a ler
As folhas da tília
Quero explicar-vos, amigos, por que motivo escrevo contos. Até há muito pouco tempo não me apercebera da magia que ficou presa às minhas mãos quando, em menina, brincava com as folhas da tília. Não podia guardar por mais tempo este maravilhoso segredo e por isso aqui deixo a minha história. Continuar a ler
A arte de pescar
Num determinado momento, dizes à floresta, ao mar, às montanhas e ao mundo
“Agora sim, estou pronto. Agora vou parar e ficar à escuta.”
Então, despojas-te de tudo e aguardas.
Annie Dillard
— Bom dia, estás…? Continuar a ler
A árvore Emily
As crianças não te recordarão pelas coisas materiais que lhes proporcionaste,
mas pelos sentimentos que com elas partilhaste.
Gail Sweet
O dia começou como muitos outros. Eu andava sempre a correr, tentando fazer muito mais do que cabia nas vinte e quatro horas do dia, não dando atenção a ninguém ou a nada. Parecia que os filhos estavam sempre a ensarilhar-se nos meus pés e, aos quatro anos e aos dezoito meses de idade, claro que estavam, outra coisa não seria de esperar. Continuar a ler
Aprender a desligar: telemóveis e empatia
Algumas pesquisas recentes demonstram que a utilização frequente de telemóveis tem mais impacto na nossa forma de comunicar do que poderíamos supor. Isto acontece porque, mesmo quando não estamos a usá-los, os telemóveis afetam os nossos níveis de empatia. Continuar a ler
A verdadeira e maravilhosa história do dragão Samuel
Para lá das montanhas onde o dia acaba, por trás da noite e do escuro, num sítio escuro e muito perigoso, fica o terrível país dos dragões. Foi aí que nasceu o pequeno Samuel, que logo revelou ser um dragão muito especial, embora quem o visse pela primeira vez o achasse igualzinho a todos os outros dragões. Continuar a ler
O macarronete
A Sr.ª Sulzbacher estava de vigia durante o intervalo grande. Do canto do edifício dos quartos de banho, soava em coro: Continuar a ler
O desejo de Ruby
Se caminhar por uma certa rua de uma certa cidade na China, e passar pelo mercado de animais de estimação, com os papa-arroz amarelos e verdes a saltar nas gaiolas de bambu, os peixinhos dourados e as tartarugas de água doce nas taças de porcelana, há-de chegar a um quarteirão de casas. Nesses edifícios, agora castanhos devido à idade e à sujidade, moram muitas famílias. Porém, se olhar com atenção, verá que outrora essas casas eram uma só, uma magnífica casa que pertencia a uma única família. Continuar a ler
A manhã do Dia de Natal
Rob tinha quinze anos e vivia numa quinta. Todas as madrugadas se arrastava para fora da cama para ajudar a mungir. Às vezes, sentia que o esforço era demasiado. Continuar a ler
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. Continuar a ler
A criança e a vida
Companheira do sol e das raízes, cheguei à grande cidade. Numa mão levava o diploma, na outra, o medo. O resto era a história antiga da minha solidão e da minha esperança… Continuar a ler
As fadas da tia Lúcia
Quando Lourenço, já adulto, regressa à casa de férias da sua infância, as memórias desse tempo trazem, de novo, a magia à sua vida…
Chamo-me Lourenço e acredito em Fadas. Já direi porquê. Continuar a ler