Repensar o pensamento, redesenhando fronteiras

amigos Felicia Marshall m

O nosso pensamento, como toda a entidade viva, nasce para se vestir de fronteiras. Desde a mais pequena célula aos organismos maiores, o desenho de toda a criatura pede uma capa, um invólucro separador. A verdade é esta: a vida tem fome de fronteiras. É assim que se passa e não haveria nada a lamentar. Porque essas fronteiras da natureza não servem apenas para fechar. Todas as membranas orgânicas são entidades vivas e permeáveis. São fronteiras feitas para, ao mesmo tempo, delimitar e negociar. O “dentro” e o “fora” trocam-se por turnos. Continuar a ler

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A verdadeira e maravilhosa história do dragão Samuel

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Para lá das montanhas onde o dia acaba, por trás da noite e do escuro, num sítio escuro e muito perigoso, fica o terrível país dos dragões. Foi aí que nasceu o pequeno Samuel, que logo revelou ser um dragão muito especial, embora quem o visse pela primeira vez o achasse igualzinho a todos os outros dragões. Continuar a ler

O teste da boneca branca e da boneca negra

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Nos anos 50, no contexto de uma América ainda fortemente segregacionista, o psicólogo Kenneth Clark realizou uma experiência com crianças negras destinada a medir o impacto que o racismo tinha na autoimagem delas.

Estas crianças tinham de escolher entre uma boneca branca e uma boneca negra, em tudo semelhantes exceto na cor da pele. Continuar a ler

A escola secreta de Nasreen

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Uma história verdadeira do Afeganistão

A minha neta Nasreen vive comigo em Herat, uma antiga cidade do Afeganistão, onde outrora floresceram as artes, a música e a educação. Mas depois chegaram os soldados e tudo mudou. As artes, a música e a educação desapareceram. Nuvens negras pairam agora sobre a cidade. Continuar a ler