A maioria das outras coisas bonitas da vida vem aos pares ou aos trios,
às dúzias ou às centenas. Muitas rosas, estrelas, arcos-íris, irmãos e irmãs, tias e primos.
Mas só há uma mãe em todo o mundo.
Kate Douglas Wiggin
Ela está passivamente sentada em frente ao televisor. Pouco interessa o programa que está a ser transmitido desde que não tenha de se mexer para mudar de canal. Caminhar, como tudo o resto, tornou-se uma tarefa difícil para ela. Precisa que a ajudem a vestir, a comer e a tomar banho. Não é porque o seu corpo se tenha tornado velho e decrépito — ela só tem 48 anos, mas o seu cérebro sim.
Tem a doença de Alzheimer. É a minha mãe. Continuar a ler