A Terra: um ser vivo e consciente que nos convida a refletir

Desde que, país após país, foi sendo decretado que a população deveria ficar em casa para impedir o avanço do coronavírus, não me sai da cabeça a ideia de que a Mãe Terra tem sabido, através de meios naturais, abrandar o nosso ritmo frenético. Um ritmo e um modo de vida que a afetam a ela e aos outros seres vivos do planeta, e que, em última análise, nos afetam e afetarão cada vez mais à medida que as alterações climáticas se tornarem tragicamente irreversíveis.

Temos agora a oportunidade de reconhecer que o modo de vida atual tem sido destrutivo, mesmo em relação a nós próprios: por fim, as restrições e um ritmo bem mais lento estão a permitir que a Terra respire. Os níveis de poluição estão, indiscutivelmente, a diminuir, e a situação poderia manter-se assim se uma grande parte da população continuasse a trabalhar, sempre que possível, a partir de casa.

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As Crianças Lambem o Prato

Quer se trate de populações cujo fraco poder de compra não lhes permite o acesso aos víveres vendidos no mercado ou pessoas cujo estatuto social as torna desprezadas pelas sociedades em que estão inseridas, um elevado número de seres humanos está votado à eliminação ao longo dos próximos anos. Mas ninguém reconhecerá abertamente que “programou” a eliminação pela fome, pelo massacre ou pela deportação daqueles que os incomodam.  Continuar a ler