Era uma vez uma família de ratinhos que vivia num sótão, em Paris. Podia ser num outro sótão qualquer, mas não: era no da Ópera! Os ratos, segundo dizem, são extremamente inteligentes, mas não se disse ainda até que ponto têm ouvido musical. Estes ratinhos tinham escolhido aquela residência porque podiam ouvir música por uma boca de ventilação. Como se sentiam felizes a ouvir as suas melodias preferidas, de mãos erguidas como se estivessem a rezar! O pai, a mãe, os avós e as duas meninas… Continuar a ler
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A Terra do Nunca
A última parte das suas vidas passaram-na numa rua sem saída. Tinham trabalhado para conseguir a sua casa, sonhado com ela uma vida inteira, poupado para ela uma vida inteira. Era pequena, acanhada e mal dividida. Os condutores que entravam no minúsculo jardim da frente só conseguiam sair de marcha-atrás e com dificuldade. Era a última casa do lado direito, no final do beco estreito. Continuar a ler
A esperança brilha como um diamante
— Já não se vê a Sr.ª Bravoure ir comprar o jornal.
— A Sr.ª Bravoure tem um ar triste. Compreende-se. Depois do que passou nestes seis meses. Continuar a ler