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  Sob uma chuva que caía sem cessar, o Guaxinim tremia de frio. Mal a trovoada rugiu, o pobre animal estremeceu de medo,e, quando relampejou, escondeu, atemorizado, a cabeça nos braços.   «É tão assustador estar sozinho numa noite como … Continuar a ler →

Uma colcha para a Avó

 

Deitamos um último olhar à casa vazia da minha avó, na Rua dos Plátanos, que continua a cheirar a sopa de legumes, pão fresco e cera de abelhas.

— Vivi aqui durante quase toda a minha vida — diz a minha avó. — Infelizmente, a falta de saúde obriga-me a ir embora…

— Tenho a certeza de que a tua vida nesta casa foi longa e boa — digo, tentando consolá-la.

 

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