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Quando eu era mais nova, costumava ver um programa na televisão sobre um menino que tinha um lápis mágico. Se ele sentia fome, desenhava uma tigela de caril, e a tigela aparecia. Se ele e os amigos estavam em perigo, desenhava um polícia. Este menino era um pequeno herói, sempre pronto para proteger as pessoas que precisavam de ajuda.
Katherine Olivia Sessions cresceu nos bosques do norte da Califórnia. Recolhia folhas de carvalhos e olmos, e colecionava agulhas de pinheiros e sequoias, que entrançava com flores para fazer colares e pulseiras.
Estávamos na década de 60 do século XIX, e as raparigas do estrato social de Kate não eram supostas sujar as mãos.
Mas Kate sujava.
Kate era uma aluna atenta, que aprendeu facilmente a escrever e contar. Também tinha boa memória, e lembrava-se bem dos poemas e histórias que lia. Contudo, Kate preferia estudar o vento e a chuva, músculos e ossos, plantas e árvores. Especialmente árvores.
A maioria das raparigas não era encorajada a estudar ciências.