Mani e a Amiga-Sombra

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Mani gostava muito de brincar. Mal voltava da escola, lanchava, fazia os trabalhos de casa e ia brincar. Adorava passear pelo bosquezinho que começava em frente da sua casa e só acabava mesmo à beirinha da praia.
 
O bosque não era muito grande. Não era uma floresta a sério, com imensas árvores e muitos animais, onde uma pessoa pode até perder-se. Não. Mani é que, desde pequenina imaginava que ele, com aqueles troncos seculares, almofadados de musgo, que a encantavam, era quase mágico. Mani imaginava que as árvores lhe indicavam o caminho para um sítio muito especial, que ela tinha de encontrar sozinha. Que estava povoado de fadas e de animais mágicos, de seres encantados, de bruxas e de sombras. Oh, com as sombras é que ela tinha de ter atenção!